Nas palavras de José Murilo de Carvalho, que assina a quarta-capa, o livro "é erudita, original e brilhante análise do impacto da imagem do índio brasileiro no imaginário, na literatura e no pensamento europeus dos séculos XVI, XVII e XVIII. O autor concentra-se na visão do 'bom selvagem' transmitida por viajantes e a persegue, em viagem não menos fascinante que a deles, nas obras de grandes pensadores e eruditos como Thomas Morus, Erasmo, Rabelais, Montaigne, Shakespeare, Locke e, por último, Rousseau, que faz a ligação direta dos nossos índios com a Revolução Francesa via teoria da bondade natural do ser humano (...)"
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEECUT2IwXWZ_RwjcJA-s96K6xr9QHkHgMXtsu8B4ncHKPwEzrng7Ds615KHuIc3LEAqbvPTTEFp6Eoww5BBoEc8DHMtrG0SBIcPYncEGECqVsKWCXv7KNRmI-u6vGq5wp4JQw0dyaxstx/s400/AfonsoArinos_Indio.jpg)
Clique no botão para ler o Prefácio de Sergio P. Rouanet à 3ª edição do livro (em PDF).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2p-xYfRWhWDQV2dKNidPssQS70Ni-FXvXgMQ-K-omfJj2cLF7MZd9Y9jZGynXwyb-yDJ8xZFcavq3KXI5pVnegj9ElnyOLkvRwZESVVHgaqqwhhyphenhyphenrcQZWQ9zrd1-LVRCjDCypMxOkuWR6/s400/download_arrow.gif)
Um comentário:
A argumentação expressa no documento é sólida e clara.Nada ou quase nada há a acrescentar, com todo o respeito aos argumentos emocionais e ao odioso e enorme sofrimento dos escravos no Brasil. É inacreditável que se tenha estabelecido um sistema de escolha racista, baseado em mais ou menos pigmento na pele. Nesse sistema, por hipótese, caberiam sub-sistemas como, por exemplo, cor de cabelo, de olhos, tamanho do pé (quem sabe pés maiores teriam sido comercialmente preferíveis a pés menores, portanto mais sujeitos à escravatura e merecedores, por consequência, de mais cotas...).Releve o chiste. O tema é sério e pode atingir o nosso futuro.
Postar um comentário