sexta-feira, 18 de abril de 2008

O Índio Brasileiro e a Revolução Francesa

Abaixo, fotocópia da capa do interessante livro de Afonso Arinos de Melo Franco, O índio brasileiro e a revolução francesa: as origens brasileiras da teoria da bondade natural, de 1937 (3ª edição pela Topbooks, ano 2000).

Nas palavras de José Murilo de Carvalho, que assina a quarta-capa, o livro "é erudita, original e brilhante análise do impacto da imagem do índio brasileiro no imaginário, na literatura e no pensamento europeus dos séculos XVI, XVII e XVIII. O autor concentra-se na visão do 'bom selvagem' transmitida por viajantes e a persegue, em viagem não menos fascinante que a deles, nas obras de grandes pensadores e eruditos como Thomas Morus, Erasmo, Rabelais, Montaigne, Shakespeare, Locke e, por último, Rousseau, que faz a ligação direta dos nossos índios com a Revolução Francesa via teoria da bondade natural do ser humano (...)"



Clique no botão para ler o Prefácio de Sergio P. Rouanet à 3ª edição do livro (em PDF).

Robert Darnton - O Grande Massacre de Gatos

Eis o livro de Robert Darnton, O Grande Massacre de Gatos e outros episódios da história cultura francesa, de 1984 (edição brasileira da Graal de 1988).

Darnton é um historiador americano, professor de Princeton University, especialista em história cultural da França no século XVIII.

O capítulo mencionado em sala é o quinto: "Os filósofos podam a árvore do conhecimento: a estratégia epistemológica da Encyclopédie". Ali, Darnton descreve as estratégias de classificação do conhecimento utilizadas por Diderot e D'Alembert na edição da célebre Enciclopedia, e mostra como elas serviam a uma ambição por poder da parte dos filósofos iluministas.